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quarta-feira, 22/10/2025

Brasil libera área para explorar petróleo em cinco blocos no mar

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O governo do Brasil autorizou a exploração de petróleo em cinco áreas do fundo do mar, pouco antes da conferência climática COP30 da ONU, que será realizada em Belém do Pará.

Essa decisão indica que o país continua apostando no petróleo como fonte de energia, uma medida criticada por ambientalistas.

Os leilões dessas áreas geraram um total de R$ 103,7 milhões. Das sete áreas colocadas à venda, cinco foram vendidas, com participação de empresas estrangeiras importantes, como a norueguesa Equinor e a chinesa Cnooc.

Essas áreas ficam na região conhecida como “pré-sal”, conhecida por conter grandes reservas de petróleo em águas profundas, cobertas por uma camada de sal.

As empresas que ganharam os direitos de exploração prometeram repassar parte dos lucros ao governo.

Artur Watt, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), afirmou em entrevista que os resultados foram melhores do que o esperado.

A Equinor conseguiu explorar dois blocos, um sozinho e outro em parceria com a Petrobras.

Na segunda-feira, a Petrobras recebeu autorização do Ibama para iniciar a exploração em um bloco perto da foz do rio Amazonas, na região norte do país, e começou as perfurações no mesmo dia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoia esse grande projeto, que, no entanto, enfrenta críticas de grupos ambientalistas.

Segundo Artur Watt, manter a exploração e produção de petróleo é compatível com a transição para fontes de energia mais limpas, um ponto de vista compartilhado pelo presidente Lula.

Ele destacou que a transição deve ser liderada pelo lado da demanda, e que restringir a oferta de petróleo no Brasil poderia fazer com que outros países aumentassem sua produção, prejudicando os interesses nacionais.

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