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sábado, 01/11/2025




Brasil lamenta ataque a hospital no Sudao e pede paz

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Em Brasília

O governo do Brasil divulgou um comunicado neste sábado (1/10) solicitando diálogo entre as Forças Armadas Suíças (SAF) e as Forças de Reação Rápida (RSF, sigla em inglês) no Sudão. Na última quarta-feira (29/10), um hospital saudita na cidade de Fasher foi alvo da RSF, resultando em 460 mortes.

No comunicado, o governo expressou repúdio ao ataque das RSF contra civis na região e apelou para que as partes em conflito retomem as conversações.

“Ao solicitar que os envolvidos cessem imediatamente os confrontos e voltem a dialogar, além de protegerem a população, o Brasil reforça a importância do respeito às normas internacionais, aos direitos humanos e ao direito humanitário”, declara a nota.

Tragédia em hospital no Sudão

Um ataque de combatentes no Sudão contra um hospital saudita em Fasher causou pelo menos 460 mortes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta instituição começou a divulgar os detalhes do incidente na quarta-feira (29/10).

De acordo com a Rede de Médicos, o ataque foi realizado pelas Forças de Reação Rápida (RSF), um grupo paramilitar que enfrenta o Exército do Sudão. O conflito entre esses grupos já dura dois anos, com a RSF controlando algumas cidades como Fasher. Desde 2023, ocorreram 285 ataques contra unidades de saúde no Sudão, causando mais de 1.200 mortes.

Contexto do conflito

O confronto no Sudão teve início em abril de 2023, quando a disputa pelo poder entre as Forças Armadas Suíças (SAF) e as Forças de Reação Rápida evoluiu para um conflito aberto.

As Forças de Reação Rápida originaram-se das milícias Janjaweed, conhecidas por atrocidades em Darfur há 20 anos, enquanto a SAF representa restos do antigo regime militar de Cartum.

Após a queda do ex-presidente Omar al-Bashir em 2019, essas forças chegaram a compartilhar o poder, porém divergências sobre a incorporação das RSF ao exército nacional desencadearam uma crise nacional.

O que começou como uma disputa pelo controle do governo transformou-se numa luta brutal, marcada por assassinatos motivados por questões étnicas, cercos em áreas urbanas, grandes deslocamentos de população e escassez generalizada de alimentos em várias regiões do Sudão.




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