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quarta-feira, 16/07/2025

Brasil identifica primeiros casos da variante XFG da Covid

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O Brasil confirmou oito casos da variante XFG da Covid-19, segundo informações do Ministério da Saúde. A nova cepa foi detectada em seis pessoas no Ceará e duas em São Paulo. Até o momento, não há relatos de mortes associadas a essa variante, que já foi encontrada em pelo menos 38 países.

A XFG é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “variante sob monitoramento”, indicando que possui mutações significativas e potencial para se disseminar mais rapidamente do que outras linhagens. Contudo, o impacto na saúde pública ainda não está completamente definido.

Essa variante é originária da Ômicron, que tem sido a predominante desde o final de 2021.

Sintomas da Covid-19 atualmente

Os sinais comuns da Covid-19 mudaram desde os primeiros casos. Hoje, os sintomas mais frequentes são semelhantes aos de uma gripe: coriza, tosse, dores de cabeça e desconforto na garganta estão entre os relatos mais comuns.

Uma diferença importante em relação à gripe é a febre, que é incomum em casos leves de Covid-19.

Pacientes infectados com variantes descendententes da JN.1 também relatam insônia e sentimentos de ansiedade e preocupação como sintomas principais.

A variante XFG vem se espalhando com rapidez em algumas regiões. No Sudeste Asiático, ela já constitui a maior parcela dos diagnósticos recentes. Nas Américas, a presença da cepa subiu de 7,8% para 26,5% em algumas semanas, conforme dados da OMS. Apesar da rápida disseminação, o risco global para a saúde pública é considerado baixo pela organização.

Importância da vacinação

O Ministério da Saúde afirma que acompanha constantemente o sequenciamento genômico da Covid-19 no país, com base nas listas de variantes fornecidas pela OMS.

Além disso, reforça que a vacinação permanece como a principal maneira de se proteger contra as formas graves da doença e a mortalidade associada. Segundo a pasta, a imunização contra a Covid-19 é segura e eficaz frente às variantes em circulação.

Com mais de 14,2 milhões de doses distribuídas em 2025, o Brasil mantém a vacinação regular, que desde 2024 integra o calendário nacional para grupos prioritários como crianças, gestantes e idosos.

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