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terça-feira, 26/08/2025

Brasil e EUA mantêm comércio complementar, diz secretária do MDIC

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São Paulo, 26 – A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou nesta terça-feira, 26, que o comércio entre Brasil e Estados Unidos é marcado pela complementaridade, e não apenas por uma relação de ganha-ganha.

Tatiana Prazeres destacou que cerca de 10 mil empresas brasileiras exportam para os Estados Unidos, que são o principal destino das exportações brasileiras, especialmente de produtos manufaturados e com maior conteúdo tecnológico. Segundo a secretária, essa comercialização é muito importante tanto para o Brasil quanto para os EUA, gerando um superávit significativo para os norte-americanos, evidenciando a importância do Brasil como parceiro comercial.

Ela explicou que o Brasil tem superávit no comércio com o mundo, mas déficit com os Estados Unidos, enquanto os EUA têm déficit trilionário com o mundo e superávit com o Brasil.

A secretária enfatizou ainda o papel fundamental do setor privado para fortalecer a relação bilateral, influenciar formadores de opinião, autoridades e decisores nos EUA, e comunicar o potencial de uma agenda positiva entre os dois países.

Tatiana Prazeres afirmou que há espaço para ampliar a cooperação nos setores de energia, resiliência de cadeias de valor, agricultura, tecnologia agrícola e propriedade intelectual, ressaltando a necessidade de atuação conjunta entre setor público e privado para superar dificuldades atuais e reposicionar os vínculos comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Sobre as ações do governo federal, a secretária destacou duas frentes principais: negociações constantes, conforme apontado pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, e medidas de apoio às empresas brasileiras afetadas pelas tarifas americanas, incluindo o Plano Brasil Soberano, que contempla linhas de crédito emergenciais, incentivos tributários, compras governamentais e abertura de novos mercados.

Ela mencionou também que o programa Reintegra está sendo reformulado em parceria com o Ministério da Fazenda para beneficiar empresas impactadas, com devolução tributária de aproximadamente 3,1% sobre o valor das exportações, focando nos produtos sujeitos às sobretaxas dos EUA.

O objetivo é apoiar as empresas e seus trabalhadores diretamente afetados pelas medidas tarifárias americanas, garantindo a competitividade do comércio exterior brasileiro.

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