O sargento Frankleno Sousa e Silva, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), foi preso após agredir sua enteada de 21 anos, desferindo um soco na boca dela dentro de um restaurante em Brazlândia (DF).
Ele, que está na reserva remunerada, já possui um histórico policial que inclui casos de violência doméstica. Em 2005, foi registrado um boletim contra ele por lesão corporal na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher I (Deam I). Recentemente, em maio de 2024, foi registrado um boletim por dano na 23ª DP, e foi denunciado por perseguição e descumprimento da Lei Maria da Penha, com ocorrência na Deam II.
Na noite do dia 2 de agosto, no restaurante localizado no Incra 7, o bombeiro passou a ingerir bebida alcoólica e, segundo relatos da vítima, tentou intimidar clientes exibindo uma arma de fogo. Assustados, os clientes saíram do local, e a vítima decidiu confrontá-lo. Durante a discussão, ele a chamou de “desgraçada, puta e vagabunda” e a agrediu com um soco na boca, além de causar machucados pelo corpo.
Um testemunho confirmou a agressão e ajudou a interrompê-la. A Polícia Militar (PMDF) foi acionada e efetuou a detenção do agressor próximo ao local, após ele tentar fugir por uma estrada de terra. Na delegacia, o servidor aposentado negou as agressões e afirmou que a vítima o atacou primeiro, e que teria apenas segurado os cabelos dela para se defender.
Ele também negou ter tentado intimidar os clientes, alegando que os consumidores fizeram gestos como se estivessem armados, o que teria motivado sua ação. O militar foi indiciado por injúria, lesão corporal e por infringir a Lei Maria da Penha.