Jair Bolsonaro esteve em Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, nesta quinta-feira, 26. A visita ocorreu mesmo com indicação médica para descanso e enfrentando uma crise prolongada de soluço. Desde o dia 21 de junho, o ex-presidente vem sofrendo com soluços constantes, tendo recebido um diagnóstico possível de pneumonia viral.
Em entrevista à Rádio Auriverde na última quarta-feira, 25, Bolsonaro comentou: “estou soluçando aqui, o pessoal deve estar percebendo”.
Na capital mineira, Bolsonaro se reuniu com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) e outros aliados. O ex-presidente participou de três eventos na cidade e está previsto para integrar um ato evangélico na Avenida Paulista em 29 de junho, desconsiderando a recomendação médica para repouso.
Compromissos afetados por problemas de saúde
Após passar mal, Bolsonaro cancelou sua agenda em Goiânia (GO) e voltou para Brasília no dia 20 de junho. Na mesma data, ele havia participado de um churrasco em um frigorífico local.
No dia anterior, recebeu homenagem na Câmara de Aparecida de Goiânia e sofreu desconfortos estomacais durante o evento. “Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez a décima primeira daqui a pouco aí”, relatou.
Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, afirmou que os sintomas como enjoos, arrotos, soluços e problemas no estômago são consequências diretas da facada sofrida em 2018.
“Para aliviar dores intensas, foi necessário o uso de medicamentos opioides, alguns com efeitos semelhantes à heroína médica, como o fentanil, geralmente restritos a hospitais especializados”, explicou Carlos, justificando o retorno precoce de seu pai de Goiânia.
Desde o atentado, Bolsonaro já fez seis cirurgias, incluindo uma laparotomia exploradora em abril, para tratar obstrução intestinal.