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sábado, 02/08/2025

Bolsonaro critica Haddad e pede para esquecer seu nome

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Brasília, 17 – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para as pessoas esquecerem seu nome e provocou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lembrar que ele teria colado em uma prova de Economia.

“Eles não são responsáveis por nada. São irresponsáveis. Esse é o Haddad, que não tem competência. Ele até colou numa prova de economia”, afirmou Bolsonaro. “Esqueçam Jair Bolsonaro.”

A declaração de Bolsonaro foi uma resposta a Haddad, que mais cedo disse ao Estadão que o Brasil está sendo prejudicado por causa de um homem, referindo-se a Bolsonaro.

“Vamos sacrificar o Brasil por causa do Bolsonaro? Ele que deveria se sacrificar pelo país”, disse Haddad.

A provocação do ex-presidente recorda um vídeo que circulou nas redes sociais no qual Haddad brincou com antigos colegas e mencionou ter colado deles para passar no exame.

Bolsonaro visitou o Senado Federal nesta quinta-feira, 17, para encontrar o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e conversar com jornalistas. Ao comentar sobre a tarifa imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, ele afirmou estar aberto a negociações.

“Acho que poderia ter sucesso em uma audiência com o presidente Trump. Estou disponível”, disse. “Se me der um passaporte, eu negoceio.”

Desde a aplicação das sanções, Eduardo Bolsonaro tem condicionado um possível recuo dos americanos à aprovação de uma anistia ampla e irrestrita para os envolvidos nos ataques do 8 de janeiro.

“Vamos supor que ele queira anistia. É demais?”, perguntou Jair Bolsonaro, reconhecendo o impacto das medidas. “Todo mundo sofrerá, especialmente os mais pobres.”

Quando questionado se a população o vê como responsável pela tarifação de Trump, o ex-presidente negou: “Eu sou o culpado? Ele está fazendo isso com o mundo todo.”

De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 16, 72% acham que Trump está errado ao aplicar essas novas taxas aos produtos brasileiros alegando perseguição judicial a Bolsonaro. Apenas 19% concordam com as medidas.

Estadão Conteúdo

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