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sábado, 02/08/2025

Bolsonaro afirma inocência e descarta prisão domiciliar

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, afirmou que não vai pedir prisão domiciliar mesmo se for condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele declarou que é inocente e não considera a possibilidade de prisão.

Em entrevista no Senado, após visitar seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, ele reafirmou sua inocência no caso da tentativa de golpe de Estado e disse que pretende reforçar sua posição nas eleições para o Senado em 2026, buscando um Senado forte para equilibrar os poderes.

Recentemente, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação de Bolsonaro por envolvimento em um plano de golpe de Estado, com acusações que podem resultar em até 43 anos de prisão.

Bolsonaro negou qualquer ligação com os atos e comentou sobre a prisão de pessoas inocentes que, segundo ele, servem para justificar uma eventual condenação contra ele. Ele questionou se está sendo feito justiça no seu caso.

Além disso, Bolsonaro se colocou disponível para conversar com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociar uma solução para o conflito tarifário entre os dois países, alegando que poderia ter sucesso em uma audiência com o líder americano.

O ex-presidente teve seu passaporte retido em fevereiro de 2024 durante uma investigação da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe. O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, seu filho, condiciona um possível recuo dos Estados Unidos à aprovação de uma anistia ampla para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Sobre as sanções americanas, Bolsonaro reconheceu que impactam a população, principalmente os mais pobres, mas destacou que não é o único alvo dessas medidas.

Pesquisa recente mostra que 72% dos brasileiros não concordam com as justificativas do ex-presidente americano para as tarifas impostas ao Brasil.

Quando questionado, Bolsonaro expressou dúvida sobre a pesquisa e afirmou que não é responsável pelas ações do ex-presidente dos Estados Unidos, que, segundo ele, está aplicando medidas similares contra vários países.

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