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quinta-feira, 26/06/2025




Bolsonaro acusa ativismo judicial contra ele e aliados nas eleições

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira (25/6) que tanto ele quanto seus aliados vêm sendo alvos de ‘lawfare’, termo que descreve o uso inadequado do sistema judicial para prejudicar pessoas ou grupos específicos. A declaração foi dada durante entrevista à rádio Auri Verde, localizada em Bauru (SP).

“As pesquisas indicam que estou em uma posição competitiva, superando Lula para as eleições, com outros candidatos ficando atrás. Por isso, retirar concorrentes por meio de inelegibilidades ou sentenças injustas — conhecido como ‘lawfare’ ou ativismo judicial — tem sido a prática”, afirmou o ex-presidente.

Apesar de estar impedido de concorrer até 2030, Bolsonaro baseia sua confiança em pesquisas como a conduzida pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada na terça-feira (24/6), que mostram 19,5% dos eleitores optando por ele se as eleições presidenciais fossem hoje, enquanto 18,8% escolheriam a permanência Lula.

Perseguição a aliados

Na entrevista, Bolsonaro defendeu que o suposto ‘lawfare’ atinge também seus aliados que estão bem posicionados para disputar uma das 54 vagas no Senado Federal nas próximas eleições. Ele mencionou, sem apresentar provas, que essa prática ocorre em outros países.

“Isso já ocorreu na França, onde Marie Le Pen está inelegível por cinco anos; na Romênia; e nos Estados Unidos, onde tentaram afastar o Donald Trump. Aqui no Brasil comigo não é diferente, e não afeta só a mim, mas também pessoas como Eduardo Bolsonaro, que pode enfrentar dificuldades”, declarou.

Bolsonaro também mencionou seu interesse em ampliar sua influência tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, afirmando a expectativa de eleger cerca de 130 deputados alinhados a ele e 40 senadores, totalizando o controle de aproximadamente 56 senadores entre os eleitos agora e os já em mandato.

“Se quisermos transformar o Brasil, é preciso focar em política. Tenho dito frequentemente: ‘me dê 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil’”, prometeu o ex-presidente.

Bolsonaro responde a investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo uma que envolve uma suposta conspiração para manter seu poder após perder as eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele nega as acusações relacionadas a qualquer golpe investigado pela Polícia Federal.




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