A Boeing divulgou que entregou 53 aviões em outubro, elevando o total do ano para 493 unidades. No mesmo período, a companhia recebeu 15 novos pedidos.
Entre as entregas, 39 foram do modelo 737 MAX, incluindo nove destinados à Southwest Airlines e cinco para a companhia aérea irlandesa Ryanair.
A empresa também entregou um 737 NG, que será convertido em um avião de patrulha marítima P-8 para a Marinha dos EUA, além de 13 jatos de grande porte: sete 787 Dreamliners, dois cargueiros 777 e quatro 767.
A Boeing está perto de alcançar o maior número anual de entregas desde 2018, quando entregou 806 aeronaves.
Os números de entregas caíram significativamente no ano seguinte devido a restrições no voo do 737 MAX após dois acidentes graves e pela pandemia de Covid-19, que impactaram a produção da empresa.
Kelly Ortberg, diretora-executiva da Boeing, tem focado na melhoria da qualidade da produção em 2025. Recentemente, a empresa recebeu aprovação para aumentar a produção do 737 de 38 para 42 unidades por mês.
Apesar do progresso, a Boeing ainda está atrás da concorrente Airbus, que entregou 585 aviões nos primeiros dez meses do ano.
Outubro foi um mês calmo para pedidos: a Boeing registrou 15 novas encomendas — oito do modelo 737 e sete do 787 — e teve cancelamentos de sete pedidos do 737, resultando em um saldo líquido de oito pedidos.
Este ano, a empresa recebeu 320 pedidos pelo modelo 787 Dreamliner, o segundo maior número anual para essa aeronave, ficando atrás apenas dos 369 pedidos registrados em 2007.
A companhia está ampliando suas instalações na Carolina do Sul, Estados Unidos, onde monta o 787, e duas companhias aéreas da Ásia Central anunciaram planos para encomendar mais aeronaves desse modelo.
Nos dez primeiros meses do ano, a Boeing acumulou 782 novos pedidos após ajustes por cancelamentos e conversões. Atualmente, a carteira de pedidos da empresa conta com 5.911 unidades.

