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quarta-feira, 27/08/2025

BNDES vai ajudar cidades a enfrentar mudanças do clima

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BNDES vai apoiar cidades e estados a montar projetos para lidar com problemas urbanos e mudanças no clima, anunciou o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do banco, Nelson Barbosa, durante o fórum “Inovação Financeira para as Cidades: Estruturação de Projetos para Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável”, no Rio de Janeiro.

Barbosa explicou que o custo para criar projetos é alto para prefeituras e governos estaduais, e que conflitos de interesse em regiões metropolitanas dificultam a organização. O BNDES tem um setor dedicado a estruturar esses projetos, já com mais de 200 iniciativas em andamento, e com crescente atenção para os temas urbanos.

O banco atua em três frentes para apoiar cidades sustentáveis e resilientes. A principal é a estruturação de projetos. Além disso, o BNDES está investindo cerca de R$ 10 bilhões diretamente em empresas, incluindo startups focadas em digitalização, eficiência energética, redução de emissões e novos modelos urbanos.

Outro destaque é o Fundo Clima, que financia projetos ambientais, e o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social, que apoia áreas como educação, saúde, segurança e obras de defesa civil.

O Fundo Clima se destaca por investir em mobilidade urbana, como transporte ferroviário e eletrificação da frota de ônibus, com juros reduzidos. Atualmente, o Fundo Clima tem R$ 20 bilhões, e o Fundo de Infraestrutura Social, R$ 10 bilhões, com previsão de dobrar para R$ 60 bilhões no próximo ano para ajudar no desenvolvimento sustentável das cidades.

Projetos Resilientes

Barbosa detalhou o projeto Cidades Resilientes, que mapeia investimentos para adaptar cidades às mudanças climáticas. Inspirado na experiência no Rio Grande do Sul, o projeto pode ser replicado em outras regiões do país.

Em parceria com o Ministério das Cidades, o banco lançou um estudo que prevê a expansão da rede de transporte público no Brasil em 2.500 quilômetros nos próximos 10 anos, incluindo VLT, metrô, monotrilho e barca, entre outros.

O objetivo é iniciar ao menos dois projetos por região metropolitana, alguns já em construção, como no metrô de São Paulo, para reduzir emissões, melhorar a qualidade de vida e gerar empregos.

Estadão Conteúdo

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