O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, solicitará US$ 11,7 bilhões (R$ 60,89 bilhões) em financiamento de emergência ao Congresso para fornecer ajuda militar à Ucrânia.
O pedido do chefe de Estado dos EUA inclui um orçamento de US$ 22,4 bilhões (R$ 116,58 bilhões) para aliviar os impactos socioeconômicos da COVID-19, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (2).
O pedido de financiamento de emergência também incluirá, segundo a Reuters, US$ 2 bilhões (R$ 10,4 bilhões) para lidar com os impactos do conflito na Ucrânia no fornecimento de energia dos EUA.
O pedido de Biden, que totaliza US$ 47,1 bilhões (R$ 245,1 bilhões) vem antes da conclusão do ano fiscal de 2022, no dia 30. O Congresso ainda não aprovou um projeto de lei de financiamento de 2023.
Os pedidos da Casa Branca para a medida provisória, conhecida como resolução contínua (CR, na sigla em inglês), também incluirão US$ 3,9 bilhões (R$ 20,2 bilhões) em financiamento para combater um surto do vírus da varíola.
O último pacote de auxílio à Ucrânia anunciado pelo governo de Joe Biden ocorreu em 19 de agosto. Na ocasião, ele prometeu US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhões) em ajuda adicional de segurança para Kiev.
No início de agosto, Biden anunciou até US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) em ajuda de segurança à Ucrânia para equipamentos militares, incluindo Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês), sistemas de mísseis terrestres e munições.
A cifra se soma ao montante de aproximadamente US$ 9,8 bilhões (R$ 50,6 bilhões) que os Estados Unidos já comprometeram em assistência militar para Kiev desde o início do governo Biden.
Moscou, por sua vez, tem repetidamente declarado que o fornecimento de armas apenas faz com que o conflito se prolongue, enquanto os meios de transporte que carregam armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial da Rússia.
