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sexta-feira, 22/11/2024
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Biden anuncia envio à Ucrânia de mais artilharia, munições e mísseis

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O presidente também anunciou 225 milhões de dólares em assistência humanitária para a Ucrânia

(Getty Images/Drew Angerer / Equipe)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (15) um novo envio de armamento para a Ucrânia, após uma conversa telefônica com seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky.

O envio, no valor de 1 bilhão de dólares, inclui artilharia, sistemas de defesa anti-navio, munição e sistemas avançados de mísseis já usados pela Ucrânia, disse Biden.

“Reafirmei meu compromisso de que os Estados Unidos estarão com a Ucrânia na defesa de sua democracia e sua soberania e integridade territorial diante de uma agressão russa não provocada”, disse Biden, segundo um comunicado.

O presidente também anunciou 225 milhões de dólares em assistência humanitária para a Ucrânia.

O dinheiro será destinado a alimentos, água potável, suprimentos médicos e outros bens essenciais.

“A coragem, resiliência e determinação do povo ucraniano continuam a inspirar o mundo”, disse Biden.

Em nota, o Pentágono detalhou que o material militar inclui especialmente 18 obuses Howitzers com seus veículos de transporte e 36.000 obuses, além de lançadores de mísseis antinavios Harpoon destinados à defesa costeira da Ucrânia no mar do Norte.

Os Estados Unidos também planejam enviar foguetes guiados de alta precisão para os quatros sistemas Himars prometidos à Ucrânia no início de junho que devem chegar ao campo de batalha no final do mês, informou um alto funcionário que pediu anonimato e não quis especificar o número de foguetes destinados a Kiev.

Mas Washington não despachará imediatamente os lançadores Himar, já que primeiro quer garantir que sejam empregados com sucesso.

O sistema Himars, que transporta seis foguetes com um alcance de mais de 70 quilômetros – o dobro dos obuses americanos já utilizados em campo de batalha -, poderia dar aos ucranianos um maior distância de tiro e mais precisão na região do Donbass, no leste do país, onde se concentram os principais combates.

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