O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país manterá seus ataques contra o Irã, visando atingir todas as instalações que pertencem ao regime liderado pelo aiatolá Ali Khamenei. O pronunciamento foi feito no último sábado, 14 de junho.
Campanha Militar
Após inúmeras advertências, Israel realizou uma ofensiva que classificou como “ataque preventivo” contra alvos iranianos, focando predominantemente no programa nuclear do Irã.
A tensão entre Israel e Irã aumentou significativamente durante a semana, especialmente depois que autoridades iranianas alertaram que responderiam com ataques caso seu programa nuclear fosse atacado.
De acordo com o governo israelense, o principal intuito da operação é evitar que o Irã desenvolva armas nucleares.
Como retaliação à operação conhecida como “Leão Ascendente”, o Irã enviou uma ofensiva composta por drones e mísseis para o território israelense.
Netanyahu explicou que a missão “Leão Ascendente” visa impedir quaisquer planos do Irã para eliminar o Estado de Israel, enfraquecendo não apenas o programa nuclear, mas também os locais de fabricação de mísseis balísticos, como aqueles que foram disparados sobre Israel no dia 13 de junho.
Discursos e Consequências
Netanyahu afirmou: “Em breve, aviões da Força Aérea israelense estarão sobrevoando o céu da capital Teerã. Atacaremos todos os pontos estratégicos e bases do regime iraniano. O que eles experimentaram até agora é apenas uma fração do que sentirão nos ataques que virão nos próximos dias.”
Já foi confirmado que instalações nucleares iranianas, como a usina de enriquecimento de urânio em Natanz, sofreram danos em decorrência dos ataques. Além disso, diversas lideranças militares e cientistas do programa nuclear iraniano foram eliminados, totalizando 78 fatalidades conforme dados divulgados por Teerã.