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terça-feira, 25/11/2025




BC não analisa se investimento é adequado, afirma Galípolo sobre títulos do Master

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FOLHAPRESS

Comentando a liquidação do Banco Master, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou nesta terça-feira (25) que a instituição não avalia se os investimentos são convenientes e que não pode fechar uma empresa só porque ela oferece títulos com rendimento alto.

“O Banco Central pode fechar um banco porque ele paga 140% do CDI? Não pode”, explicou Galípolo em uma reunião com parlamentares na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Ele se referiu aos títulos que ofereciam retorno muito alto, chegando a 140% do CDI, emitidos pelo Banco Master, já liquidado. Ao ser questionado pelos senadores, Galípolo disse que o Banco Central não deixou de fiscalizar o banco e cumpriu todas as etapas legais necessárias.

“Nenhuma instituição deveria agir de forma a causar prejuízo ao governo. O Banco Central seguiu todo o processo legal. Quem identificou os problemas foi o próprio Banco Central”, acrescentou.

Galípolo também agradeceu à Polícia Federal e à Justiça pela cooperação no caso do Banco Master, destacando que o trabalho conjunto foi fundamental para o sucesso das investigações.

Na terça-feira passada (18), o Banco Central decretou a liquidação do Banco Master, enquanto a Polícia Federal prendeu seu controlador, Daniel Vorcaro, suspeito de tentar fugir do país.

Vorcaro foi transferido na segunda-feira (24) para um presídio em Guarulhos, interior de São Paulo. A prisão preventiva foi mantida após audiência e revisão por uma juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que considerou risco para as investigações caso fosse solto.

A liquidação ocorre quando o Banco Central considera que a situação do banco não pode ser recuperada, interrompendo suas operações e retirando-o do sistema financeiro.

O Banco Master enfrentava dificuldades para cumprir seus compromissos e estava sob investigação da Polícia Federal por suspeitas relacionadas a operações de crédito.

O Banco Central informou que a decisão foi motivada pela séria crise financeira do grupo Master e por violações graves das normas que regem as instituições do sistema financeiro nacional.




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