O uso de uma bandeira em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma manifestação da oposição na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (22/7) gerou discordância entre os deputados do PL. O deputado federal Delegado Caveira (PL-PA) exibiu a faixa, que foi posteriormente retirada.
Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), a solicitação para a retirada da bandeira aconteceu porque o símbolo não representava o tema central da reunião.
Deputados do Partido Liberal (PL) promoveram uma coletiva após a decisão do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), que suspendeu as reuniões das comissões na Câmara até 1º de agosto. Essa decisão impediu os planos da oposição de aprovar moções de louvor ao ex-presidente Jair Bolsonaro, previstas para ocorrer em comissões lideradas pelo PL.
Parlamentares do PL agendaram encontros de duas comissões, mesmo durante o período de recesso parlamentar: Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Relações Exteriores e Defesa Nacional. No entanto, momentos antes do início, a decisão de Hugo Motta vetou a realização dos encontros.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), classificou a decisão do presidente como “ilegal e contra as regras regimentais”. Os deputados do partido reafirmaram que as moções favoráveis a Bolsonaro serão votadas após o recesso, em agosto.