15.5 C
Brasília
sábado, 28/06/2025




Banco processa cunhado de Mário Frias por dívida não paga

Brasília
céu limpo
15.5 ° C
15.5 °
11.7 °
82 %
3.1kmh
0 %
sáb
25 °
dom
28 °
seg
27 °
ter
27 °
qua
27 °

Em Brasília

Christiano Camatti, cunhado do deputado federal Mário Frias (PL-SP) e ex-coordenador de Infraestrutura da Embratur, órgão vinculado ao Ministério do Turismo, está sendo acionado judicialmente por um banco após contrair dois empréstimos e não quitar a dívida, que já ultrapassa R$ 80 mil.

Documentos obtidos mostram que Christiano firmou dois contratos de crédito com a cooperativa Sicredi em 2013, totalizando R$ 28 mil. Com a aplicação de juros e encargos, o valor da dívida quase triplicou ao longo dos anos.

O crédito foi concedido como pré-aprovado, ou seja, o banco autorizou um limite máximo para o cliente. Na época, Christiano, que é sócio da esposa do deputado em uma empresa, não informou o motivo do empréstimo.

Após seis anos de tentativas de acordo e cobranças amigáveis, a instituição financeira recorreu à Justiça em 2019. O processo teve uma decisão definitiva e iniciou sua execução.

De acordo com o banco, Christiano utilizou o dinheiro dos empréstimos, mas não efetuou os pagamentos conforme previsto, causando prejuízo à cooperativa. Por isso, foi movida uma ação monitória para cobrar a dívida com base em documentos comprobatórios. Oficiais de Justiça não conseguiram localizar o devedor.

Atualmente, Christiano Camatti é sócio de uma fábrica de máquinas industriais em Santa Catarina, junto com sua irmã, e ocupa o cargo de gerente adjunto de compras na Prefeitura de Forquilhinha (SC). Durante a pandemia, recebeu auxílio emergencial do governo federal de abril a dezembro de 2020.

A reportagem tentou contato com a defesa do advogado, mas não obteve resposta até a publicação.

Christiano atuava no governo Bolsonaro em cargo de confiança na Embratur, com salário de R$ 18,4 mil, mesmo enquanto gerenciava a empresa com a esposa do deputado. A fábrica fica em Santa Catarina, estado natal dos irmãos.

Em fevereiro de 2022, a reportagem visitou o órgão público e constatou que ele estava presente, apesar de alegar não trabalhar no local.




Veja Também