Rodrigo Gurgel, secretário-executivo do Banco do Brasil, comentou recentemente que existe uma dificuldade em demonstrar aos acionistas o verdadeiro valor da governança da instituição.
Ele explicou que, embora o Banco do Brasil esteja listado no Novo Mercado da B3 e presente nos principais índices de responsabilidade social, ambiental e governança, a forma jurídica do banco faz com que os investidores não consigam valorizar plenamente sua governança.
De acordo com Gurgel, mesmo com esses reconhecimentos, o mercado tende a descontar o valor das ações do banco por entender que há riscos relacionados à sua estrutura de sociedade de economia mista, o que resulta em uma precificação mais baixa.
Ele destacou que o Banco do Brasil possui uma governança sólida, certificada e reconhecida, resultado da alta regulação à qual está submetido.
Gurgel ressaltou que o Banco do Brasil é a instituição mais regulada do país, passando por supervisões de órgãos como TCU, CGU, Ministério da Fazenda, CMN, Banco Central, Susep, Previc e, ainda, pelas regras da bolsa de valores e da CVM.
Essa rigorosa fiscalização implica em um custo elevado para a instituição, mas garante transparência e robustez na gestão.
Rodrigo Gurgel participou do evento Conexão Governança Brasília, promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Estadão Conteúdo
