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terça-feira, 04/11/2025




Atendimentos por câncer de próstata crescem 32% em homens até 49 anos

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O atendimento a homens com até 49 anos para tratamento do câncer de próstata no Brasil cresceu 32% entre 2020 e 2024. Em 2020 foram registrados 2,5 mil atendimentos, aumentando para 3,3 mil em 2024, conforme dados do Ministério da Saúde.

Embora a doença seja mais comum em homens com 65 anos ou mais, homens mais jovens também são afetados. A maioria dos tratamentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi quimioterapia, correspondendo entre 84% e 85% dos casos, seguida de cirurgias oncológicas (10% a 12%) e radioterapia (3% a 4%).

O urologista Rafael Ambar, especialista em saúde sexual e reprodutiva masculina, explica que o aumento dos atendimentos está ligado à maior busca por cuidados médicos, e não necessariamente ao aumento da doença. Além disso, há uma expansão da rede de assistência e maior conscientização sobre o câncer de próstata no país.

“Homens jovens estão mais atentos à saúde e realizam acompanhamento urológico com mais frequência. Isso se deve ao fácil acesso à informação, à expectativa de vida maior e ao desejo de envelhecer com saúde. Também percebe-se uma redução no preconceito em relação às consultas com o urologista. Ainda assim, é essencial continuar o trabalho de conscientização”, afirma Rafael Ambar.

Tratamento com radioterapia reduzida tem oferecido novas opções às pessoas com câncer de próstata.

Quando detectado cedo, a chance de cura do câncer de próstata é de 90%. Nos estágios iniciais, a doença geralmente não apresenta sintomas. Porém, se avançar, pode causar dificuldade para urinar, necessidade frequente de urinar, jato fraco, sangue na urina ou sêmen, além de dores na pelve, quadris e costas.

“O desenvolvimento do câncer está relacionado ao envelhecimento, hereditariedade, obesidade e hábitos prejudiciais como fumar e falta de exercícios. O diagnóstico é feito por exames de sangue para medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) e pelo exame de toque retal”, detalha o urologista.

É importante que homens com histórico familiar façam acompanhamento anual a partir dos 40 anos, e a população geral a partir dos 50 anos. O câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Informações divulgadas pela Agência Brasil.




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