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terça-feira, 24/06/2025




Ataque russo deixa 11 mortos em Dnipropetrovsk

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Pelo menos 11 pessoas perderam a vida e mais de 100 ficaram feridas nesta terça-feira (24) em ataques aéreos russos na região de Dnipropetrovsk, no centro-leste da Ucrânia, conforme informado pelas autoridades ucranianas. Elas afirmam que Moscou está enviando uma mensagem de terror em meio à paralisação das negociações entre os dois lados.

Esses ataques letais do exército russo seguem uma grande ofensiva em Kiev no último domingo, e acontecem pouco antes da reunião da Otan em Haia.

Ao chegar aos Países Baixos, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, se encontrou com o secretário-geral da Aliança, Mark Rutte, buscando novas promessas de apoio para a Ucrânia, após mais de três anos e meio sob invasão russa.

No campo de batalha, as tropas russas avançam no leste da Ucrânia contra forças ucranianas que enfrentam dificuldades e têm efetivo reduzido, enquanto os bombardeios se intensificam.

Por volta das 11h10 locais na terça-feira, autoridades locais informaram que o exército russo lançou mísseis contra as cidades de Dnipro e Samar, com destruição significativa de um prédio administrativo em Dnipro.

Nove moradores de Dnipro e dois de Samar foram mortos, segundo a polícia. Mais de 100 ficaram feridos, incluindo passageiros de um trem atingido pelos ataques. Centros educacionais e de saúde também foram danificados conforme relatório da promotoria ucraniana.

Zelensky alertou que o número de vítimas pode crescer.

O chefe da diplomacia ucraniana, Andri Sibiga, condenou a mensagem de terror e rejeição à paz enviada por Moscou, destacando que os ataques na região de Dnipropetrovsk não ocorriam desde 2022.

A cúpula da Otan deve aprovar aumento significativo nos gastos com segurança dos países membros, num cenário diplomático global tenso.

Também está planejada uma reunião entre Zelensky e o ex-presidente americano Donald Trump na quarta-feira, conforme fonte ucraniana anônima.

Trump, que prometeu encerrar a invasão russa em 24 horas, continua promovendo um cessar-fogo, mas seu engajamento ainda não aproximou as posições dos beligerantes, que permanecem distantes.

© Agence France-Presse




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