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terça-feira, 17/06/2025




Ataque mortal atinge Kiev e deixa 16 mortos em ação russa

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Ao menos 16 pessoas, incluindo um cidadão americano, perderam a vida nesta terça-feira (17) durante um bombardeio da Rússia contra Kiev. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, descreveu o ataque como um dos mais terríveis sofridos pela capital.

Este foi um dos incidentes mais fatais em Kiev desde o começo da invasão russa em fevereiro de 2022, causando danos extensos enquanto as negociações de paz permanecem paralisadas.

Zelensky relatou que cerca de 440 drones e 32 mísseis foram lançados, destruindo completamente um prédio residencial e que equipes de emergência continuam procurando por sobreviventes entre os destroços.

De acordo com o presidente, Vladimir Putin realiza esses ataques para prolongar o conflito, afirmando que o líder russo quer que a guerra continue.

Jornalistas presentes em Kiev ouviram o barulho dos drones e as explosões das defesas aéreas ucranianas reagindo aos ataques. Muitos moradores encontraram abrigo em estações de metrô, alguns acompanhados de seus animais de estimação.

Uma estudante local, Alina Shtompel, de 20 anos, descreveu a experiência como “a noite mais infernal de que se lembra”.

O Ministério da Defesa russo informou que realizou ataques com armas de alta precisão por ar, terra e mar, incluindo drones, contra alvos militares na região de Kiev.

Timur Tkachenko, chefe da administração militar da capital, atualizou o número de mortos para 16 e ressaltou que as equipes de resgate continuam buscando pessoas sob os escombros.

O ministro do Interior da Ucrânia, Igor Klimenko, disse que os ataques atingiram 27 locais diferentes, inclusive prédios residenciais, escolas e infraestrutura crítica.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou a morte de um homem americano de 62 anos na região de Solomianski por conta dos bombardeios.

Em Odessa, uma cidade portuária no sul da Ucrânia, o governador Oleg Kiper informou que ao menos 13 pessoas ficaram feridas e algumas ainda podem estar presas nos escombros.

Mesmo com os esforços internacionais para negociar uma trégua, a Rússia continua os ataques, enquanto as conversas de paz entre Moscou e Kiev permanecem estagnadas com posições firmes de ambos os lados.

Moscou rejeitou o cessar-fogo incondicional exigido pela Ucrânia e seus aliados europeus, enquanto Kiev recusou as condições impostas pela Rússia.

Na mesma semana, Zelensky mencionou a expectativa de discutir com o então presidente americano Donald Trump a compra de equipamentos militares, porém o encontro não aconteceu após Trump encurtar sua visita ao Canadá.




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