A receita do governo federal oriunda de impostos, contribuições e outras fontes somou R$ 1,2 trilhão no período de janeiro a maio, conforme divulgado nesta terça-feira (28/1) pela Receita Federal.
A divulgação veio com atraso devido à paralisação dos auditores-fiscais da Receita Federal, que estão em greve por mais de 130 dias, reivindicando reajustes salariais alinhados aos concedidos pelo governo.
Este valor representa o maior montante arrecadado no intervalo de janeiro a maio desde o início dos registros históricos, superando os R$ 1,1 trilhão coletados no mesmo período de 2024. Em maio isoladamente, a receita também atingiu o recorde de R$ 230 bilhões.
Segundo o Fisco, vários fatores influenciaram esse desempenho no começo do ano, entre eles:
- Adição do comportamento positivo dos principais indicadores macroeconômicos;
- Incremento na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), incluindo ganhos provenientes de fundos exclusivos e offshores;
- Melhoria no recolhimento de tributos do PIS/Cofins;
- Aumento do imposto de Importação e do IPI atrelado à importação, favorecido pela valorização cambial e elevação das alíquotas médias;
- Crescimento nas contribuições previdenciárias, resultado do bom desempenho das empresas enquadradas no Simples Nacional e diminuição da desoneração da folha.
Mais detalhes serão disponibilizados oportunamente.