Flávia Ogata, arquiteta e urbanista de Anápolis, Goiás, faleceu devido a complicações ocorridas durante uma cirurgia para remoção de pedras nos rins. A notícia foi compartilhada por sua família na quarta-feira (13/8), causando profunda tristeza entre amigos e familiares, especialmente sua irmã, que expressou sentir um “vazio imensurável”.
De acordo com pessoas próximas, Flávia sofreu uma parada cardíaca durante a cirurgia, mas foi reanimada. Contudo, quatro horas depois, ocorreu outra parada, da qual ela não sobreviveu.
Amante da literatura e apreciadora de vinhos, Flávia deixa um marido e duas filhas. Em suas redes sociais, sua irmã Fernanda Ogata prestou uma homenagem emocionada, destacando a coragem, a firmeza e a capacidade de ouvir da irmã. “Por anos, minha vida foi vivida a quatro mãos: minhas duas e suas duas. Você era o raciocínio e a coragem, enquanto eu era o olhar e o coração”, relatou Fernanda.
Fernanda afirmou que a memória de Flávia permanece viva, gravada nas obras, nos espaços idealizados, nos sorrisos partilhados, nas longas conversas e até nas diferenças que contribuíram para o crescimento pessoal e profissional de ambas.
Graduada pela Universidade Evangélica de Goiás, Flávia atuava em arquitetura de interiores, projetos residenciais e comerciais, paisagismo e gestão de obras. Seu corpo foi sepultado na quinta-feira (14/8), no cemitério São Miguel em Anápolis.
A maquiadora Thatiana Pinheiro, que atendia Flávia, descreveu-a como uma profissional competente e respeitada, além de gentil e generosa, destacando o forte vínculo entre Flávia e sua irmã Fernanda.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) manifestou condolências aos familiares, amigos e colegas, expressando solidariedade nesse momento de profunda perda.
A Fraternidade Sant’Ana de Anápolis também externou seus pêsames por meio de uma publicação no Instagram, oferecendo orações à família.