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sábado, 23/11/2024
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Alternativa adere à paralisação das cooperativas no DF

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COOTARDE5

A cooperativa Alternativa, que atende a região de Brazlândia, no Distrito Federal, aderiu à paralisação dos rodoviários nesta quarta-feira (7) para cobrar o pagamento dos salários de novembro e dezembro, 13º salários, cesta básica e tíquete. São 40 micro-ônibus a menos sem rodar e 140 rodoviários paralisados. Outras três cooperativas já estavam paralisadas: a MCS, a  Cootarde e grande parte dos veículos da Coopatag.

Nesta quarta, o secretário de Mobilidade, Carlos Henrique Tomé, afirmou que o governo tem um problema “severo” de caixa, mas que trabalha para fazer os repasses às cooperativas. “Essa é uma crise que herdamos do governo anterior. Nós recebemos a crise instalada, a greve das cooperativas já existia em dezembro. O que precisamos fazer é garantir mais uma vez o fluxo financeiro regular para pagar esses prestadores de serviço”, afirmou Tomé.

Cinquenta micro-ônibus da cooperativa MCS não estão rodando, também por conta de atrasos nos pagamentos do 13º e tíquete-refeição dos rodoviários. A cooperativa atende cinco regiões administrativas: Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Guará e Estrutural. Cinquenta ônibus deixaram de circular.

Parte do efetivo da Coopatag, que atende Santa Maria e Gama em 50 micro-ônibus, também continua parada, mesmo após colocar 12 veículos da frota nas ruas na tarde de segunda. Eles chegaram a um acordo com a cooperativa para receber R$ 100 por dia para trabalhar, informou o Sindicato das Cooperativas. Nesta quarta, somente 15 ônibus da cooperativa circulam pelo Distrito Federal.

Na Cootarde, 50 ônibus convencionais pararam nas linhas que ligam Gama e Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. Segundo a cooperativa, 10 mil passageiros usam os veículos diariamente. Os micro-ônibus que rodam dentro das regiões circulam normalmente.

A dívida do governo do Distrito Federal com as cooperativas chega a R$ 1,4 milhão, de acordo com o Sindicato das Cooperativas. Mesmo sabendo da situação financeira do GDF, que afirma ter um rombo de R$ 3,166 milhões, herdado da gestão anterior, os trabalhadores afirmam que não há outra solução a não ser deixar de trabalhar. “Como é que você vai trabalhar sem pagar aluguel, comer, sem pagar nada? Com o salário atrasado, a categoria cruza os braços e só volta a trabalhar com dinheiro”, afirma.

Fonte: G1

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