Sem possibilidade de votar reformas ainda em 2020, prorrogação seria aposta do presidente Jair Bolsonaro para não deixar população mais pobre desassistida
O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (7) a prorrogação do auxílio emergencial ou do estado de calamidade para além de dezembro deste ano.
Em entrevista à imprensa, Guedes disse que não há decisão de prorrogar ou articulação nesse sentido. À Exame, a assessoria do ministro confirmou a negativa. “Não temos essa informação”, disse em nota.
Na manha desta quarta (7), a revista Veja publicou que Guedes estaria ventilando à parlamentares e ministros a informação de que o governo estaria estudando estender o auxílio emergencial até junho de 2021. A ordem teria vindo do próprio presidente Jair Bolsonaro, que estaria apostando na prorrogação do auxílio para manter a renda da população mais pobre, uma vez que não há mais tempo hábil para votar reformas ainda em 2020.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse concordar com a posição manifestada mais cedo pelo ministro da Economia. Em sua conta no Twitter, Maia publicou o link da matéria da Reuters sobre a fala de Guedes e afirmou: “A posição da presidência da Câmara é a mesma.”
 
A posição da presidência da Câmara é a mesma. https://t.co/0OLdtQbt57
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) October 7, 2020