TSE propõe uma restrição temporária ao porte de armas durante as eleições e ações para evitar fraudes e quebra do sigilo do voto na hora da votação
O objetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é garantir eleições seguras, tanto para os eleitores, como para quem vai trabalhar no primeiro e segundo turno. Por conta do aumento da polarização, o tribunal propõe uma restrição temporária ao porte de armas durante as eleições e ações para evitar fraudes e quebra do sigilo do voto na hora da votação, como a restrição ao uso do celular e a criação de um núcleo de inteligência. Nesta quarta-feira, 24, foi a primeira vez que comandantes das polícias militares foram convidados para vir a Brasília. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ouviu das autoridades de segurança que, apesar de alguns ruídos, a avaliação é de que o processo eleitoral está garantido. É o que explicou o comandante da Polícia Militar de Rondônia, James Padilha: “Nós temos total isenção, imparcialidade e tranquilidade para dizer à sociedade que estamos em condição de proporcionar toda a segurança e tranquilidade que a população precisa para que ela possa exercer livremente o sufrágio, o direito ao voto, o seu livre arbítrio de escolher o candidato que ela entende que é o melhor para o seu Estado e para a nossa nação”. O TSE busca evitar e antecipar possíveis conflitos ou tensões nas tropas por causa da polarização na campanha eleitoral, que deve se intensificar até o dia das eleições. Moraes também se reuniu com o ministro da Defesa e representantes da Polícia Federal para ampliar o diálogo e garantir tranquilidade nas eleições em todo o país.