As lideranças do Centrão planejam retomar, nesta quarta-feira (17/9), a tentativa de reincluir um dispositivo na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem que previa votação secreta no plenário para decisões sobre prisão em flagrante de parlamentares. Esse ponto da proposta foi rejeitado pelos deputados durante a votação ocorrida na madrugada.
Faltaram 12 votos para que o texto original fosse mantido. Agora, os líderes partidários vão buscar reintroduzir a previsão do voto secreto por meio da análise de uma emenda aglutinativa, que deve ser apreciada ainda nesta quarta-feira.
A proposta para restabelecer o voto secreto nas votações referentes à prisão em flagrante de deputados e senadores é assinada pelos líderes do PP, União Brasil, Republicanos, MDB, PL, PSDB, Avante e Podemos, e também conta com a assinatura do relator da matéria na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
Conforme o texto inicial da PEC, caso um deputado ou senador fosse preso em flagrante, a Câmara ou o Senado realizariam uma votação secreta no prazo de até 90 dias para decidir se o parlamentar permaneceria preso. No entanto, um destaque aprovado no plenário eliminou o termo “secreto”, o que causou insatisfação entre os líderes do Centrão, que agora tentam reverter a decisão.