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sábado, 13/09/2025

Apoiadores fazem vigília no condomínio de Bolsonaro nesta sexta

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Apoiadores se reuniram para uma vigília na noite desta sexta-feira (12/9), próximos ao condomínio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. É o segundo encontro consecutivo desses simpatizantes após a condenação do ex-líder por tentativa de golpe e outros quatro crimes, resultando em uma pena total de 27 anos e três meses de prisão.

A sentença foi decidida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (11/9), no processo de número 2.668.

Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar desde 4 de agosto, medida determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, porém independente da condenação recente. A restrição foi aplicada com base no fato de o ex-presidente ter descumprido medidas cautelares relacionadas a outro inquérito, de número 4.995, que também envolveu seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Esta investigação busca esclarecer suposta obstrução à justiça por meio de atos junto ao governo dos Estados Unidos com o objetivo de pressionar autoridades brasileiras, incluindo sanções e cancelamento de vistos. O ministro Alexandre de Moraes foi, inclusive, alvo de sanções conforme a Lei Magnitsky.

Nas vigílias a favor de Bolsonaro, é comum que os participantes, homens e mulheres, vistam roupas predominantemente verdes e amarelas. Nesta sexta-feira, foram vistas bandeiras de Israel e dos Estados Unidos. Durante as reuniões, os presentes oram e entoam cânticos pedindo a anistia do ex-presidente.

Outros condenados

Além de Bolsonaro, outros sete acusados considerados parte central do golpe foram sentenciados nesta quinta-feira. São eles:

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-assistente de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil.

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