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sexta-feira, 12/09/2025

Apoiadores fazem vigília no condomínio de Bolsonaro após condenação

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Na noite desta quinta-feira (11/9), apoiadores realizaram uma vigília na entrada do condomínio onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, localizado em Brasília, em demonstração de apoio ao antigo chefe do país. A condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aconteceu no mesmo dia, com uma sentença de 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes correlatos.

No local da vigília, um carro de som estava presente. Homens e mulheres participaram vestindo predominantemente roupas verde e amarela, com muitos enrolados nas bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos. Durante o evento, os presentes entoaram cânticos religiosos e hinos nacionais, alternados com orações dedicadas a Bolsonaro.

O ex-presidente cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília, situado no bairro Jardim Botânico, em Brasília. A decisão cautelar que limita sua liberdade foi imposta pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, sob a alegação de desobediência às medidas judiciais previamente estipuladas.

Além dos populares, a vigília contou com a presença do líder do PL na Câmara, deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ), conhecido por defender uma anistia ampla para os envolvidos no golpe, incluindo Bolsonaro.

A vigília foi organizada logo após a decisão do STF, que condenou Bolsonaro, por maioria de 4 a 1, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, e grave ameaça contra o patrimônio público, causando prejuízos expressivos à União e à proteção de bens tombados. A pena determinada para o ex-presidente é de 27 anos e 3 meses em regime inicialmente fechado.

No processo principal, denominado Ação Penal 2.668, que aborda o núcleo central do golpe, outros sete réus também foram condenados: Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil.

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