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segunda-feira, 01/09/2025

Apoiadores de Bolsonaro intensificam organização para manifestações em 7 de setembro

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Em Brasília

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apostam em grande participação para os protestos programados para o dia 7 de setembro, que acontecem durante a fase final do julgamento do ex-presidente pela suposta participação em um plano golpista, que inicia nesta terça-feira (2/9).

No X (antigo Twitter), o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), um dos parlamentares mais próximos a Bolsonaro, convida os simpatizantes do ex-presidente para ocuparem as ruas no próximo domingo. “Vai ser gigante”, afirma o congressista em postagem. Outros políticos ligados a Bolsonaro, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), também reforçam o chamado.

Desde o mês passado, integrantes da base de Bolsonaro preparam-se para pressionar nas ruas por demandas da direita, incluindo o movimento “Anistia Já”, que reivindica perdão para os presos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

O dia 7 de setembro tem grande significado para os apoiadores de Bolsonaro e já foi escolhido anteriormente para celebrar o patriotismo da direita e manifestar apoio às causas defendidas pelo ex-presidente, como em 2021, quando manifestantes foram às ruas para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

As manifestações ocorrerão em várias capitais brasileiras, incluindo Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro, a partir das 9 horas da manhã. Os eventos serão organizados em locais específicos para evitar conflitos entre grupos de esquerda e direita.

A mesma tática da esquerda

Grupos de esquerda adotam estratégia semelhante para fortalecer discursos progressistas em apoio ao governo Lula. Por meio das redes sociais, sindicatos vinculados à esquerda, como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), já iniciaram a convocação para manifestações.

As ações apoiam movimentos como “Brasil soberano” e “O Brasil é dos brasileiros”, além de defenderem pautas da esquerda, tais como o fim da escala 6×1 e a reforma do imposto de renda.

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