A Agência Nacional de Saúde Suplementar autorizou o reajuste máximo de 7,35% para os planos de saúde individuais e familiares, com vigência de 1º de maio de 2019 a 30 de abril de 2020.
No ano passado, a correção autorizada foi de até 10%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, encerrou o ano passado com alta de 3,78% . A advogada especialista em direito à saúde, Rosana Chiavassa diz que o aumento é bem maior do que a inflação e o setor ainda necessita de ajustes.
O aumento, vai afetar 9,1 milhões de beneficiários, representando 17% do total de 47,1 milhões de pessoas com assistência médica no país. De acordo com a integrante da Comissão de Saúde Pública da Ordem dos Advogados do Brasil, Tatiana Viola, o restante dos consumidores possui contratos de planos de saúde coletivos e empresariais, cujo percentual não será aplicado.
Os contratos de planos de saúde individuais registram redução.Em um ano, a modalidade perdeu 108 mil clientes. Já os planos empresariais receberam 263 mil usuários a mais.