A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai decidir na quinta-feira, a partir das 10 horas, sobre o pedido da empresa Refit para afastar os diretores Pietro Mendes e Symone Araújo de julgarem assuntos ligados à refinaria. A Refit fez uma denúncia à Polícia Federal contra esses diretores, acusando-os de abuso de autoridade e prevaricação.
Os casos relacionados a esse pedido foram adicionados ontem, quarta-feira, 5, como pontos extras na sessão administrativa da ANP. O diretor-geral Artur Watt será o responsável por relatar o processo.
A refinaria da Refit está interditada pela Receita Federal e pela ANP, sob suspeita de irregularidades investigadas na Operação Cadeia de Carbono, que é uma continuação de outra operação contra crimes no setor de combustíveis, chamada Carbono Oculto. A empresa nega qualquer irregularidade.
Além desse tema, a pauta da agência inclui a regulamentação das metas para o Certificado de Garantia de Origem do Biometano (CGOB), que será aplicado para produtores e importadores de gás natural; um acordo sobre a produção compartilhada na jazida de Brava, que envolve as áreas de Marlim, Voador e Norte de Brava; e a análise do Plano de Desenvolvimento dos campos de Caratinga e Barracuda, da Petrobras, entre outros assuntos importantes.
