O desejo do presidente francês, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz, de reatar as parcerias com a Rússia pode causar o fortalecimento do papel na UE dos países do Leste Europeu com a Polônia na frente, escreve Eoin Drea para a revista Foreign Policy.
“A ausência das entregas de armas substanciais e operativas à Ucrânia por Alemanha e França, as tentativas fúteis de chegar a acordo com o presidente Vladimir Putin e as longas hesitações quanto ao que elas [Alemanha e França] querem para que a Ucrânia vença demonstram o desejo delas de reatar as relações normais de parceria com a Rússia”, acredita o analista.
“Para a UE – em particular, para Paris e Berlim – isso pode causar grandes problemas […]. Está se formando um novo equilíbrio de poderes, e seus contornos estão aparecendo gradualmente. A Polônia, a maior economia no Leste Europeu e a sexta economia na UE, desempenha o papel principal na expansão das capacidades da Europa Central e do Leste Europeu”, diz a matéria.