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terça-feira, 23/12/2025

Americano é preso em São Paulo suspeito de abusar sexualmente de crianças no Rio

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São Paulo — Um homem americano de 30 anos foi preso no bairro da Liberdade, em São Paulo, por suspeita de abusar sexualmente e explorar várias crianças no Rio de Janeiro. A prisão foi realizada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Rio, com apoio da Polícia Civil de São Paulo e da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

O caso veio à tona após uma denúncia feita por um motorista de aplicativo de transporte, que desconfiou ao receber uma solicitação feita por um nome falso para transportar duas crianças. Após conversar, o motorista descobriu que as meninas iam encontrar um homem mais velho que não falava português, mas não souberam informar como conheceram o suspeito ou o destino da viagem.

Essa informação foi repassada ao aplicativo, que acionou a polícia. A investigação revelou que o homem usava várias contas falsas para solicitar viagens e que possuía antecedentes criminais em ao menos 13 estados dos Estados Unidos, incluindo crimes como agressão, conduta desordenada e resistência à prisão.

O suspeito se apresentava em redes sociais como turista sexual e usava o termo “passport bro”, típico de pessoas que viajam para outros países com fins de explorar relações sexuais por meio de poder econômico.

Entre os casos investigados no Brasil está o transporte de quatro menores em um trajeto do bairro Rocha, na zona norte do Rio, para Santo Cristo, na região central, no dia 18 de dezembro.

O monitoramento indicou que no dia 20 de dezembro o americano viajou do Rio para São Paulo, provavelmente tentando fugir do país. Ele foi localizado e preso no dia 22, sob ordem judicial por crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil. O passaporte do suspeito foi apreendido pela polícia.

Durante a prisão, foram encontrados diversos dispositivos eletrônicos, incluindo cinco pendrives, sete cartões de memória, um notebook, cinco celulares, bichos de pelúcia, um relógio com câmera oculta e muitos chips de celular.

A investigação segue para identificar outras pessoas envolvidas e potenciais vítimas ainda não localizadas.

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