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domingo, 09/11/2025




Aluno de 15 anos é esfaqueado em frente a escola pública em Samambaia, no DF

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Vítima teria sido abordada por três rapazes. Crime ocorreu em unidade que rejeitou gestão militarizada.

CEF 407, em Samambaia — Foto: Carlos Oliveira/Secretaria de Saúde do DF

Um aluno de 15 anos do Centro de Ensino Fundamental 07 (CEF 07), em Samambaia, foi esfaqueado em frente à escola, nesta segunda-feira (19). Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima foi socorrida pelo pai e levada a um hospital particular, em Taguatinga.

De acordo com a Polícia Militar, o caso ocorreu por volta das 12h15. O estudante teria sido abordado na saída da aula por outros três jovens, que não estudam na unidade.

Ainda segundo a corporação, após uma discussão, um dos rapazes puxou a faca e atingiu a vítima na perna. Em seguida, fugiu e, até a publicação desta reportagem, não havia sido encontrado.

A 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) investiga o caso. De acordo com a corporação, o adolescente também disse aos investigadores que os suspeitos também levaram um cordão de prata.

O G1 acionou a Secretaria de Educação e aguarda um posicionamento.

Militarização das escolas

No sábado (17), o CEF 407 de Samambaia foi uma entre duas escolas que rejeitaram a proposta do Governo do Distrito Federal (GDF) para militarizar a gestão da unidade. Em votação, 58,49% dos votantes foram contrários à medida, e 41,38%, favoráveis.

Além do CEF 407, a comunidade escolar do Gisno, na Asa Norte, também rejeitou a proposta. Já outras três unidades votaram pela militarização da gestão. Foram elas:

  • CEF 19 (Taguatinga): 70,79% a favor e 29,21% contra
  • CEF 01 (Núcleo Bandeirante): 53,97% a favor e 47,03% contra
  • CED 01(Itapoã): 67% a favor e 33% contra

Nesta segunda (19), o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ao G1que vai implementar a medida “de qualquer jeito” em todas as cinco escolas.

Segundo o chefe do Executivo local, “os indicadores mostram a necessidade do modelo. Quem votou contra foi justamente a parcela que não quer o bem das escolas”. Ainda de acordo com Ibaneis, “quem achar ruim que vá à Justiça”.




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