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sábado, 02/08/2025

Alta dos preços dos alimentos bate recorde nos EUA após sanções contra Rússia, diz mídia

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O jornal The Washington Post informou que a crise na Ucrânia está batendo à porta dos EUA, fazendo com que a alta dos preços dos alimentos atingisse um valor histórico desde o princípio da década de 1980.

© AFP 2022 / JUSTIN SULLIVAN  

 

“No início da semana, os futuros do milho na bolsa de valores de Chicago superaram oito dólares por bushel, batendo um recorde de quase uma década”, informou o jornal.
De acordo com a mídia norte-americana, o presidente Joe Biden havia prometido permitir a venda de gasolina com alto teor de etanol até o verão norte-americano, o que antes era proibido devido à poluição do ar.
Esta ação também contribuirá para o aumento dos preços, já que o milho é usado na fabricação do etanol.
Atualmente, 60% dos custos associados à criação de gado, ou seja, da carne suína, bovina e aves, além de peixes, correspondem à sua alimentação.
Outro fator que contribui para a alta dos preços, inclusive da carne, são os fertilizantes, que é um importante fornecedor de dióxido de carbono usado no abate dos animais, segundo o especialista Grady Ferguson, citado pelo WP.
Além destes fatores, a mídia ainda cita a gripe aviária, a seca na Califórnia e o trânsito difícil na fronteira com o México.
Ainda vale ressaltar que, após o início da operação russa na Ucrânia, os EUA proibiram o fornecimento dos recursos energéticos russos, fazendo com que os preços começassem a disparar no país.
Além disso, nos Estados Unidos foi registrado um aumento dos custos dos produtos alimentícios.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, no final de março os preços dos produtos tiveram uma alta de 8,5%, o maior aumento desde dezembro de 1981.

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