Milhões de pessoas receberam autorização para retornar às suas residências após a suspensão dos alertas de tsunamis nas margens do Oceano Pacífico nesta quarta-feira (30/7). Esses alertas foram emitidos após um abalo sísmico de magnitude 8,8 atingir a região leste da Rússia.
Este terremoto, um dos mais intensos nas últimas décadas na área russa, desencadeou tsunamis em diversas regiões, incluindo Rússia, Japão, Havaí e outras zonas nos Estados Unidos, como a Califórnia.
No Japão, quase 2 milhões de habitantes foram orientados a evacuarem a áreas elevadas.
Detalhes do evento
Na madrugada de quarta-feira (30/7), um sismo de magnitude 8,8 foi registrado próximo ao município de Petropavlovsk-Kamchatskiy, que possui cerca de 165 mil habitantes, conforme dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O impacto deste tremor, destacado como um dos mais vigorosos da última época na região, gerou tsunami tanto na Rússia quanto no Japão. Além disso, houve emissão de alertas para ondas gigantes em outros países, como os Estados Unidos e Filipinas.
Devido à maior probabilidade de tsunamis gerados por tremores rasos, as autoridades russas e japonesas emitiram alertas preventivos antes da ocorrência real do evento.
Na quinta-feira (31/7), a Agência Meteorológica Japonesa (JMA) revogou os alertas de tsunami para a região do Pacífico, incluindo parte da costa oeste dos Estados Unidos e vários países da América Latina, diminuindo o risco de tragédias e possibilitando o retorno seguro de milhões às suas residências.
Informações complementares sobre o terremoto e sua região
O Serviço Geológico Americano indicou que o primeiro tremor teve uma profundidade rasa de 19,3 quilômetros, situado a 119 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma localidade russa de 165 mil habitantes.
Em aproximadamente uma hora após o evento inicial, foram detectados mais dois terremotos, com magnitudes de 6,3 e 6,9, ambos localizados a 10 km de profundidade.
A península de Kamchatka e a região oriental da Rússia estão localizadas no Anel de Fogo do Pacífico, uma área reconhecida por sua intensa atividade geológica e elevada propensão a terremotos e erupções vulcânicas.