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quinta-feira, 26/06/2025




Alerta sobre perigos da trilha no Monte Rinjani após morte de brasileira

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Após a trágica morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada sem vida na terça-feira (24/6) no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, Indonésia, o relato de uma viajante brasileira que enfrentou a mesma trilha ganhou grande repercussão nas redes sociais na quarta-feira (25/6).

A escritora gaúcha Leticia Mello, que realizou a subida do vulcão em 2017, contou sua experiência e alertou sobre os perigos da expedição. Ela explicou que o passeio, vendido como uma trilha simples por agências locais, envolve riscos reais, principalmente devido às condições precárias, à falta de preparo físico dos turistas e à ausência de equipamentos apropriados.

Leticia relatou que a chegada ao cume foi extremamente desconfortável, com frio intenso e visibilidade quase nula. Ela destacou que muitos viajantes sobem a montanha com roupas leves, sem proteção térmica, sem noção das dificuldades e que os guias contratados não tinham equipamentos básicos de segurança.

Durante a subida, a escritora enfrentou tendas que não resistiram aos ventos fortes, obrigando parte do grupo a dormir com as barracas caídas, enquanto a sua foi mantida de pé com auxílio de um galho. Quando amanheceu, metade do grupo decidiu desistir e descer.

O caso de Juliana Marins teve grande repercussão após ela escorregar e deslizar por uma vala no caminho. Ela estava fazendo a trilha com outros turistas e contratou uma empresa local para o passeio. Após o acidente, ela aguardava resgate por quatro dias, mas infelizmente foi encontrada morta nesta terça-feira (24/6).

O resgate foi dificultado por condições climáticas adversas, o que levou à interrupção das buscas temporariamente. A equipe de Busca e Salvamento (SAR), em conjunto com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), retirou o corpo da brasileira na quarta-feira (25/6).

Leticia Mello enfatiza que esta foi a única aventura em que se sentiu em perigo real, apesar de já ter participado de várias expedições, incluindo escaladas de vulcões na América Central e Ásia. Ela classificou a subida ao Rinjani como a “maior furada da vida”.




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