O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), expressou seu pesar pelo ataque a tiros contra a comunidade judaica em Sydney, Austrália. O incidente resultou em pelo menos 16 mortos e 29 feridos.
Alcolumbre, que é judeu, descreveu o ataque como um “ato cruel, movido pelo ódio e antissemitismo, que não só afeta a comunidade judaica na Austrália, mas também ferem valores fundamentais como a vida, a liberdade religiosa e a harmonia social”.
Ele destacou que o terrorismo, seja motivado pelo ódio antissemita ou por qualquer outra forma de preconceito, é absolutamente inaceitável.
“Como judeu, sinto ainda mais intensamente a dor causada por este evento e envio minha solidariedade às famílias das vítimas, aos feridos e à comunidade judaica da Austrália e do mundo”, declarou ele em comunicado.
Tiroteio durante celebração judaica
O ataque ocorreu durante a celebração do feriado judaico de Hanukkah, quando dois atiradores provocaram uma tragédia que vitimou pelo menos 12 pessoas.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, classificou o ataque como um ato de terrorismo e afirmou que irá combater o ódio, a violência e o terrorismo.
Mais de 40 ambulâncias, incluindo helicópteros, foram mobilizadas para atender às vítimas.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também manifestou-se nas redes sociais, afirmando que seu coração está com os judeus em Sydney, alvo dos ataques terroristas.
Contexto do ataque
- A praia de Bondi, em Sydney, foi o local do tiroteio no domingo (14/12), que causou a morte de 12 pessoas, incluindo um dos suspeitos.
- O episódio ocorreu durante uma reunião para celebrar o Hanukkah, com cerca de cem presentes; 12 pessoas ficaram feridas.
- Embora as autoridades australianas não tenham confirmado oficialmente que a comunidade judaica foi o alvo direto, o líder da Associação Judaica da Austrália considerou o ocorrido uma tragédia que poderia ter sido evitada.
