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quinta-feira, 26/06/2025




Alcolumbre afirma que cancelamento de decretos do IOF é um capítulo importante na relação com o governo

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Thaísa Oliveira
Brasília, DF (FolhaPress) – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), declarou nesta quarta-feira (25) que o decreto do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aumentava as taxas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), teve um início ruim e foi rapidamente rejeitado pela população.

Alcolumbre falou ao final da sessão em que o plenário do Senado aprovou o projeto referendado minutos antes pela Câmara dos Deputados para anular os decretos de Lula sobre o IOF, enviando uma mensagem clara ao governo federal.

Ele cumprimentou os senadores pela “serenidade e firmeza”, elogiou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ressaltou que a demonstração dada nesta quarta é de pessoas que “há dois anos e meio” colaboram com o governo.

“Esse decreto começou mal. O governo lançou o decreto que foi rapidamente rejeitado pela sociedade brasileira”, afirmou.

“A atitude de hoje representa aqueles que estão há dois anos e meio auxiliando na agenda do governo. Não podemos encarar o dia de hoje como se fosse uma novela e não apenas um capítulo.”

Alcolumbre destacou a aprovação da PEC da Transição, em 2022, que ampliou o teto de gastos nos dois primeiros anos do governo Lula — medida inédita, segundo ele, para um presidente que ainda não havia assumido oficialmente o cargo.

“O que não podemos aceitar e não aceitaremos são ataques e ofensas por uma decisão legítima do Parlamento ao decidir sobre um projeto de decreto legislativo. Existem 500 PDLs (projetos de decretos legislativos) em andamento na Câmara e mais de 80 no Senado. Optamos por um”, declarou.

Ele acrescentou que os parlamentares entenderam a importância de reafirmar o papel constitucional do Poder Legislativo brasileiro em deliberar sobre assuntos controversos.

Na mesma sessão em que rejeitou o aumento das alíquotas do IOF, o Senado aprovou um projeto de lei que cria 18 novas vagas para deputados federais, aumentando o total de 513 para 531 a partir de 2027.




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