A defesa do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorização para estar presente no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete participantes. O exame da ação penal contra os membros do núcleo principal começará no dia 2 de setembro, com sessões também marcadas para 3, 9, 10 e 12 de setembro.
Detido desde novembro de 2024, o “Kid Preto” é réu no núcleo 3 da Ação Penal 2696, um grupo diferente daquele que terá seu julgamento iniciado. Mesmo assim, a defesa afirma que acompanhou todas as audiências da ação penal e deseja continuar essa prática.
“O requerente tem acompanhado esta ação penal desde o início, considerando que trata do mesmo contexto factual, e o julgamento irá envolver questões factuais e processuais relacionadas aos seus interesses”, defendem os advogados.
O tenente-coronel foi preso em 19 de novembro de 2024 ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Estava na posse de um pen drive contendo o plano “Op Luneta” — um documento que propunha anular as eleições de 2022 e deter ministros do STF.
Lima participou da audiência de custódia usando sua farda militar. Conforme apurado pelo Metrópoles na coluna de Igor Gadelha, o militar solicitou à Polícia Federal para se apresentar com o uniforme do Exército, porém os agentes recusaram o pedido.