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quarta-feira, 10/12/2025

Advogado tira camisinha durante relação e não paga serviço em luxo no Lago Sul

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O tumulto sexual envolvendo o que deveria ter sido uma noite privada em um escritório de advocacia sofisticado na Península dos Ministros, no Lago Sul, teve desdobramentos chocantes.

O caso relacionado ao advogado Hans Weberling e duas profissionais do sexo não foi apenas por causa do calote estimado em R$ 10 mil, mas por um ato de alto risco: o advogado retirou a camisinha durante a relação sexual sem o consentimento das mulheres.

O fato de o advogado ter removido o preservativo durante o ato causou revolta nas profissionais, que chegaram a interromper o encontro. Segundo as vítimas, o encontro havia sido combinado pelo valor de R$ 10 mil (R$ 5 mil para cada mulher).

O ambiente de luxúria foi subitamente quebrado quando as mulheres perceberam que a proteção havia sido removida, prática conhecida como stealthing, que fere a liberdade sexual e aumenta o risco de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Relatos para a polícia e mensagens depois do evento mostraram que a situação mudou drasticamente após a descoberta. Sentindo-se vulneráveis e expostas, as mulheres confrontaram o advogado imediatamente. O medo de contaminação e a quebra de confiança resultaram na paralisação do ato.

“Isso nos assustou muito por causa dos riscos e consequências que não deveriam ter acontecido”, disse uma das vítimas, mencionando o perigo ao qual todos no local, inclusive Hans Weberling, foram expostos.

A tensão provocada por essa atitude ilegal do advogado afetou também a negociação financeira. Com o clima arruinado e sentindo-se enganadas física e moralmente, as mulheres exigiram o pagamento na hora combinada. Neste momento, o advogado se recusou a pagar.

A recusa foi acompanhada de ironia. Diante da insistência das profissionais, que afirmaram que “programa não é fiado” e ressaltaram os riscos que enfrentaram, Hans Weberling teria dito: “Pode chamar até o papa que eu não vou pagar”.

A Polícia Militar foi chamada e levou o grupo à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Em depoimento, o advogado tentou minimizar o ocorrido, afirmando que a relação foi espontânea, fruto de uma confraternização iniciada em um local chamado Fazenda Churrascada, negando qualquer tipo de negócio comercial entre ele e as profissionais do sexo.

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