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sexta-feira, 12/09/2025

Advogado de Trump critica sentença contra Bolsonaro e ironiza Dilma

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O advogado Martin de Luca, representante do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou críticas em relação à sentença imposta ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, fez uma ironia sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, que atualmente reside na China devido à sua atuação no Banco dos Brics.

De Luca destacou que enquanto o mundo recordava os atentados de 11 de setembro nos EUA, o STF brasileiro condenava Bolsonaro. Ele comentou sarcasticamente sobre uma imagem de Dilma Rousseff comemorando a decisão do tribunal em Xangai, China.

Ele se referiu a uma publicação do jornalista brasileiro Leonardo Attuch, que acompanhava a foto de Dilma na China, descrevendo essa comemoração como a vitória do Brasil contra o fascismo e exaltando Dilma como uma heroína da democracia nacional.

O advogado ressaltou que a condenação de Bolsonaro, que totalizou mais de 27 anos de prisão, ocorreu em uma data marcada mundialmente por ataques contra a liberdade, tornando o evento simbólico.

Além de sua ligação com Trump, de Luca também é advogado da empresa Rumble, que não pode operar no Brasil. Ele explicou que Dilma Rousseff, escolhida como sucessora por Lula, sofreu um processo de impeachment em 2016 em meio a grandes manifestações populares contra escândalos de corrupção.

Para o advogado, o simbolismo da sentença contra Bolsonaro no 11 de setembro, enquanto Dilma brinda a uma decisão que ele vê como um silenciamento da oposição, sob o cenário iluminado da China, é muito rico em significado.

A condenação marca um fato inédito no Brasil, pois é a primeira vez que um ex-presidente é sentenciado por crimes contra a democracia. Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em um complô golpista.

Os ministros do STF também definiram as penas dos demais envolvidos, inclusive declarando a inelegibilidade dos condenados, com exceção de Mauro Cid, pelo prazo de 8 anos, conforme a Lei da Ficha Limpa. O deputado federal Alexandre Ramagem também sofreu condenação que resultou na perda do mandato.

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