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sábado, 11/10/2025

Advogado bêbado agride promotor em festa no Royal Tulip Brasília

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Em Brasília

O advogado que foi detido após assediar duas colegas advogadas e agredir um promotor de eventos durante uma celebração no hotel Royal Tulip Brasília, na última sexta-feira (10/10), foi identificado como Adonis Martins Alegre, 35 anos.

Informações obtidas pela coluna Na Mira revelam que ele é natural do Rio Grande do Sul e estava na capital federal para participar de um evento promovido por uma plataforma jurídica digital.

De acordo com relatos, Adonis teria se comportado de maneira inadequada com uma advogada, perseguindo-a em vários ambientes do hotel, incluindo restaurante e pub, ultrapassando os limites do flerte aceitável.

Em outro episódio, ele teria tocado de forma imprópria nas nádegas de outra advogada. Um dos organizadores do evento presenciou a cena e tentou intervir para proteger a vítima. Em resposta, Adonis quebrou uma taça de vinho e feriu o homem no rosto.

O ferido recebeu socorro imediato dos presentes, enquanto o advogado foi contido até a chegada da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele foi conduzido à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), onde foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal grave, importunação sexual e perseguição.

Em depoimento, o delegado plantonista da 5ª DP, Sérgio Bautzer, explicou que o detido não pôde ser ouvido naquele momento devido ao estado de embriaguez.

“A justiça marcará uma audiência de custódia para ouvi-lo. Não foi concedida fiança, visto que as infrações envolvem pena superior a quatro anos”, explicou o delegado.

A assessoria do Brasília Alvorada, complexo de hotéis ao qual pertence o Royal Tulip, informou por meio de nota que, na noite do incidente, uma discussão entre dois hóspedes ocorreu no bar do hotel.

“A equipe acionou imediatamente a polícia e o serviço de atendimento médico, que chegaram rapidamente para resolver a situação. O complexo lamenta o ocorrido e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”, disse a nota.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Adonis para comentar a prisão. O espaço permanece aberto para manifestações.

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