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segunda-feira, 17/11/2025




Advogada presa com drogas no DF tem relação com traficante do CDC

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A detenção da advogada Jéssica Castro de Carvalho, 30 anos, aconteceu na quinta-feira (13/11), quando foi encontrada em um carro de luxo contendo drogas, armas e munições, ação realizada pelo 20º BPM (Paranoá) e pela Patamo. Este caso revela um lado oculto de um esquema criminoso.

A ligação dessa advogada vai além da simples defesa técnica de um cliente associado à facção Comboio do Cão (CDC), que atua no Distrito Federal.

Este episódio sugere um possível envolvimento pessoal e amoroso com o traficante Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, conhecido como “Bora”, de 33 anos.

Do relacionamento à criminalidade

O vínculo entre Jéssica e Weslley possivelmente teve início em 2020, período em que ele estava foragido por homicídio qualificado em Planaltina. O histórico criminal dele inclui:

  • Detenção por tentativa de homicídio em 2013;
  • Prisões por tráfico e outros crimes ao longo dos anos subsequentes;
  • Atuação principal na região da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), a mesma onde a advogada foi detida.

Recentemente, ele foi preso por tráfico de drogas e tentativa de homicídio, fugindo após romper uma tornozeleira eletrônica. Atualmente, está sendo procurado pelas autoridades.

Detalhes da apreensão

No veículo apreendido com Jéssica Castro, foram encontrados diversos tabletes de substância similar a skunk, comprimidos de ecstasy, uma pistola 9 mm com 31 cartuchos e outras munições.

Jéssica tem uma presença significativa nas redes sociais, com mais de 1.500 seguidores, destacando sua atuação profissional com sete especializações, incluindo áreas de atividade relacionadas à Lei de Drogas e Violência Doméstica.

Ela compartilha regularmente sua rotina, que inclui visitas à Polícia Civil, participação em eventos religiosos, campeonatos de fisiculturismo, e até publica fotos portando armas de grande calibre.

Em uma publicação, ela declarou: “A prisão não afeta apenas quem está atrás das grades; atinge todos ao redor. A cadeia é um fardo compartilhado, e quem sai dela carrega marcas profundas. A ilusão é pensar que apenas o preso sofre.”

Investigação e defesa

A 6ª Delegacia de Polícia está conduzindo a investigação para identificar a origem dos materiais ilegais e possíveis ligações da advogada com organizações criminosas.

A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) afirmou que acompanhará as investigações para avaliar eventuais repercussões ético-disciplinares.

A defesa da advogada Jéssica Castro alegou que no momento da prisão ela estava atendendo a um cliente e que o veículo utilizado teria sido emprestado, sem que ela soubesse da presença de itens ilícitos nele. Eles afirmam que não há provas ligando-a a organizações criminosas e anunciaram que irão solicitar habeas corpus para garantir sua liberdade durante o processo, destacando que ela é ré primária e não oferece perigo concreto.




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