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sábado, 02/08/2025

Adolescente sofre sepse grave após espremer espinha no pescoço

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Geraint Mullins, um jovem de 16 anos, costumava espremer espinhas como muitos adolescentes. Contudo, esse hábito resultou em sérias complicações. Poucos dias após espremer uma espinha no pescoço, ele desenvolveu um abscesso do tamanho de uma bola de golfe, que rapidamente evoluiu para sepse.

No dia em que completava 17 anos, sentindo-se muito fraco e desorientado, Geraint foi ao hospital. Ele foi submetido a uma cirurgia para drenar o pus que se acumulou no pescoço. Mesmo assim, a infecção continuou a se agravar durante a semana seguinte, levando à sepse e exigindo uma segunda cirurgia.

A sepse é uma reação inflamatória grave do corpo a uma infecção, frequentemente causada por bactérias que entram na corrente sanguínea. Pneumonias, infecções urinárias, abscessos e ferimentos contaminados são fontes comuns dessa condição.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sepse é responsável por uma em cada cinco mortes globalmente. Os sintomas aparecem de forma rápida e intensa, incluindo fala arrastada, tremores fortes, dificuldade para respirar, febre alta e manchas na pele.

A progressão da sepse pode ser rápida, o que torna fundamental o diagnóstico precoce para diminuir o risco de complicações graves. Segundo a OMS, apenas metade dos pacientes diagnosticados com sepse se recupera totalmente, enquanto os outros enfrentam risco elevado de mortalidade ou incapacidades permanentes.

Após a drenagem do abscesso, Geraint ficou com uma cicatriz no pescoço. Seu caso enfatiza os perigos de espremer espinhas de maneira inadequada. A acne é uma inflamação na pele, e ao mexer nela, especialmente com as mãos sujas, bactérias podem contaminar o local, agravando a infecção.

Além do mais, o pus presente na espinha contém bactérias que podem infectar áreas saudáveis ao redor, gerando mais acne. Por esse motivo, mesmo que seja tentador, não é recomendável espremer espinhas.

Atualmente com 24 anos, Geraint Mullins compartilha sua experiência para alertar outras pessoas. Ele relata que desconhecia os riscos da sepse e que poderia ter morrido caso tivesse demorado em buscar ajuda. ”Se eu não estivesse saudável, poderia ter falecido”, afirma.

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