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quarta-feira, 27/08/2025

Adolescente condenado por matar pré-candidato à presidência na Colômbia

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Um jovem de 15 anos foi condenado nesta quarta-feira (27/8) pela Justiça da Colômbia pelo assassinato do senador Miguel Uribe, de 39 anos, que era pré-candidato à presidência do país. O ataque a tiros ocorreu em 7 de junho deste ano, e o político faleceu em 11 de agosto devido aos ferimentos. O jovem recebeu uma pena de sete anos de prisão, conforme reportado pelo jornal El Tiempo.

“Após analisar as provas apresentadas pelo Ministério Público e a admissão voluntária das acusações na audiência, um juiz do Sistema Penal Juvenil condenou o menor responsável pelo disparo contra o senador e candidato à presidência Miguel Uribe Turbay“, declarou o órgão de acusação.

O ataque aconteceu enquanto Uribe discursava em um evento político no bairro Modelia, em Bogotá. A arma usada era uma pistola Glock de calibre 9 milímetros. O jovem foi capturado logo após a tentativa de fuga em uma motocicleta, nas proximidades do local do crime.

A pena será cumprida em uma instituição especializada, onde o jovem participará de programas de reabilitação.

O advogado da família Uribe, Víctor Mosquera, que acompanha o processo, afirmou que a pena, apesar de considerada severa, pode incentivar o uso de menores para evitar punições mais rigorosas.

“Segundo a Lei da Criança e do Adolescente, a pena mais pesada foi aplicada ao jovem que matou Miguel Uribe Turbay: 84 meses. Respeitamos a decisão, mas essa punição nunca será equivalente à vida que foi tirada ou à dor causada. Essa lei pode incentivar o uso de menores para crimes, sem uma punição eficaz”, declarou Mosquera.

A acusação feita contra o jovem incluía tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. A pena máxima prevista era de oito anos, mas a condenação ficou em sete. O adolescente colaborou com as investigações, fornecendo informações ao Ministério Público que facilitaram a prisão de outros suspeitos envolvidos.

Atualmente, o jovem está sob custódia do Ministério Público em Bogotá, com supervisão da Agência de Bem-Estar Familiar, responsável por seu acompanhamento durante o processo.

O jovem relatou que foi atraído pela oferta de 20 milhões de pesos colombianos, cerca de R$ 27 mil.

Outros envolvidos no crime incluem Carlos Eduardo Mora, apelidado de “El Veneco”; Katerine Andrea Martínez, conhecida como “Gabriela”; William Fernando González; Cristian Camilo González; e Elder José Arteaga, este último apontado como possível mentor do assassinato.

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