“No contexto da adesão da Ucrânia, existe um problema significativo: o tratado-base da OTAN estipula que um país no território do qual há uma guerra ou que está em estado de guerra, não pode ser aceito na aliança […]. Sem um compromisso americano-russo e um acordo que regule a situação dos países da região, [a adesão da Ucrânia à OTAN] significaria uma ameaça imediata à vida”, disse o assessor em entrevista ao portal Index, respondendo à pergunta se Budapeste apoiará a futura adesão ucraniana à OTAN.
Ao mesmo tempo, o assessor recordou que a Hungria apoia consistentemente a adesão da Ucrânia, Geórgia e dos países dos Bálcãs ocidentais à União Europeia (UE), uma vez que não quer ser um país “extremo” da UE, mas atualmente há várias questões não resolvidas entre Budapeste e Kiev, que dizem respeito não só aos direitos da minoria húngara que vive na Transcarpátia.
Anteriormente, o assessor do premiê húngaro disse que a Hungria é a favor da entrada da Ucrânia na União Europeia, mas não pretende perder laços com a Rússia.