O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou da assinatura do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), composta por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. Questionado sobre a influência do acordo na redução do aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos, Alckmin explicou que o tema é complexo, mas ressaltou a importância de abrir novos mercados.
Segundo ele, os países envolvidos são alguns dos mais ricos do mundo, e quase todas as exportações brasileiras (99%) estão relacionadas a esse acordo. O pacto facilita a integração das cadeias produtivas e inclui esforços para combater as mudanças climáticas.
Alckmin destacou ainda o empenho do governo brasileiro e dos países do bloco para encontrar novos parceiros comerciais.
Ele mencionou negociações avançadas com os Emirados Árabes e possíveis aumentos de linhas tarifárias com o México. No início de outubro, uma missão será realizada para a Índia e, até o fim do ano, prevê-se a assinatura de um acordo com a União Europeia. A diversidade de mercados é fundamental, independentemente das tarifas.
Alckmin afirmou: “O comércio internacional aproxima os povos e o seu desenvolvimento promove a paz.”
Estadão Conteúdo
