A expectativa é que as mulheres sejam resgatadas a partir das 11h, pelo horário de Brasília
Três reféns mulheres serão libertadas pelo grupo terrorista Hamas neste domingo, 19, após a assinatura de um acordo de cessar-fogo com Israel. As três mulheres fazem parte do primeiro grupo de 33 reféns que serão libertados nos próximos dias em troca da liberação de 95 prisioneiros palestinos.
A expectativa é que as mulheres, que possuem cidadania israelense e têm idades entre 24 e 31 anos, sejam resgatadas a partir das 11h, pelo horário de Brasília.
As reféns que serão libertadas são:
– Romi Gonen, 24 anos: ela foi sequestrada durante o ataque ao festival de música Supernova;
– Emily Damari, 28 anos: a jovem possui nacionalidade britânica-israelense e foi sequestrada no Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel;
– Doron Steinbrecher, 31 anos: enfermeira veterinária que também morava em Kfar Aza e foi rendida dentro de casa.
Trégua
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou neste domingo 19 mortos e pelo menos 36 feridos por bombardeios israelenses no território palestino desde as 08h30 (3h30, em Brasília), horário em que uma trégua estava inicialmente programada para começar.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que ainda não havia recebido uma lista com os nomes dos três primeiros reféns a serem libertados e disse que a trégua na Faixa de Gaza não começaria até que Israel tivesse a lista.
O Hamas disse no domingo estar comprometido com o acordo e que o atraso se deveu a “razões técnicas no terreno”, sem dar mais detalhes.
No sábado, Netanyahu advertiu que Israel não iniciaria os preparativos para libertar os prisioneiros palestinos sem os nomes dos três primeiros reféns a serem libertados.
Na primeira fase do acordo, Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual haverá uma troca gradual de 33 reféns israelenses por mais de 1.900 prisioneiros palestinos.
Durante essas seis semanas também ocorrerão negociações para uma segunda fase da trégua, que completaria a libertação de todos os reféns israelenses em Gaza e estabeleceria as bases para o fim da guerra. (*Com informações de EFE e AFP)